Cultura Viva é um conceito de gestão cultural, desenvolvido pelo Ministério da Cultura junto à sociedade civil desde 2004, que busca “desesconder o Brasil, reconhecer e reverenciar a cultura viva de seu povo”.
Sua principal ação foi o criação dos Pontos de Cultura. A iniciativa buscou reconhecer ações já desenvolvidas pelas comunidades, através de selecão pública de projetos que recebem um repasse de R$60 mil por ano, durante três anos, para portencializar suas ações e integrar a rede. O Ponto de Cultura não tem um modelo único e fixo, seu único e principal aspecto em comum é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e a comunidade.
Além disso, foram criadas ações transversais dentro do Programa, como a Ação Cultura Digital, Ação Griô, Economia Viva, Interações Estéticas, Tuxauas, Pontões, Pontinhos, Pontos de Mídia Livre, e a Teia, que é o encontro dos Pontos de Cultura.
O Programa busca assim potencializar as energias sociais e culturais, articular a produção cultural local e promover o intercâmbio entre linguagens artísticas e expressões simbólicas, além de gerar renda e a apropriação da cultura digital, apoiando o desenvolvimento de uma rede horizontal de articulação, recepção e disseminação de iniciativas e vontades criadoras.
Em 2011 é dada entrada no Congresso Nacional a Lei Cultura Viva, que institui a Política Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, consolidando o Cultura Viva e os Pontos de Cultura como política permanente de Estado, e se encontra atualmente em discussão no Senado Federal.
Para além de uma experiência de governo, trata-se de uma ação da sociedade civil, em que se busca desenvolver novas formas de organização do trabalho e da economia, o equilíbrio entre o homem e a natureza, a auto-sustentabilidade e a reapropriação dos meios.
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